segunda-feira, 7 de abril de 2014

Eu amo o face, o whats, o insta, o tumblr e tudo mais...

Tenho passado por uma fase de "re-buscar" Deus (isso não ficou bonito)! Estou numa fase mais introspectiva e tem a ver com as coisas que Deus tem me falado e posturas que Ele tem me cobrado.

É uma fase e estou aprendendo a lidar com tudo isso. Alguns amigos podem pensar que estou deixando-os de lado ou que não gosto mais da companhia deles, mas gostaria de pedir paciência a vocês amados amigos! As peças estão se juntando em minha cabeça e tenho refletido muito, por isso fico tantas vezes quieta no meu canto.

O fato de eu não curtir um post, foto ou comentário, ou de não comentar algo para alguém, não quer dizer que eu ame menos essa pessoa. Eu amo o face, o whats, o insta o tumblr e tudo mais, mas tenho buscado o equilíbrio (e tá difícil viu) no uso dessas ferramentas. O problema é que estamos todos tão viciados que pensamos "ela(e) não curtiu o que eu postei" e entramos numa neura de "o que é que tá acontecendo?" e não vivemos o momento ao vivo.

Amigos, vamos amar mais uns aos outros (e acreditar nesse amor) sem cobrar likes, sem cobrar seguidores, comentários ou compartilhamentos! Sem cobrar respostas imediatas após a última visualização! Vamos viver mais intensamente os cinco minutos aos vivo em que dizemos "oi, td bem", damos um abraço, apertamos as mãos, sorrimos...
Por uma vida mais real e onde o virtual seja um aproximador/facilitador... e não motivo de estresse!

P.S.: Curtam, comentem e compartilhem!

Afastadores de sentimentos ruins!

Já foi ferido(a) por alguém que você amava muito ou admirava? Um amigo, uma amiga, um ex-namorado, uma ex-namorada, um patrão, um professor... Já teve a impressão de que depois que foi ferido essa pessoa passou a te evitar, a não frequentar os lugares que você frequenta e não estar mais com as pessoas com que você está? 

Pois é, tenho passado por isso e a sensação de ser evitada por alguém é muito ruim, ser evitada por alguém que te fez mal, é pior ainda.

Nos últimos meses que se passaram em minha vida ganhei bons amigos com quem posso contar! Amigos que têm me ajudado a lidar com os sentimentos ruins... o ódio, a raiva e a mágoa. Amigos que me dizem "fica" quando eu quero ir embora, ou "vamos" quando eu não quero me mover! Amigos que ao invés de colocar lenha na fogueira quando esses sentimentos vêm, me dizem "não se importe".

Sentimentos negativos só fazem mal a nós mesmos! Eu não quero... mas muitas vezes senti-los é inevitável. Eu agradeço por ter amigos que me ajudam a afastar esses sentimentos ruins! Esses amigos que edificam a minha vida e torcem por mim... que não desejam a maldade no meu coração. Que me fazem ser uma pessoa um pouco menos pior! Oro para que eu seja como eles, pois meu coração maldoso tende a ser da turma dos que dizem "fala mesmo", "faça mesmo", "não deixe barato"...
"Há seis atitudes que o SENHOR odeia, sete atitudes que ele detesta:
olhos arrogantes, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente,
coração que maquina planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal,
a testemunha falsa que espalha difamações e aquele que provoca contendas entre irmãos!" 

 Pv 6:12-19

Minha oração é que eu não seja o tipo de pessoa que provoca contendas entre os irmãos... que eu diminua, para que o Senhor apareça! 

Dedico esse post aos meus bons amigos... aos meus afastadores de sentimentos ruins!

sábado, 19 de outubro de 2013

A dor me curou!

Hoje eu acordei feliz comigo mesma! Com meus quilos a mais, com minhas celulites e estrias, com a barriga flácida (mentira, barriga flácida não deixa ninguém feliz), com os pelos indesejáveis pelo corpo, com minhas unhas fracas, com minhas coxas grossas e minhas veias finas... simples assim, acordei feliz!

Acordei feliz com a cara inchada, com olheiras de maquiagem borrada (sem falar nas minhas olheiras que são minhas de estimação), com meus roxos surpresa espalhados pelo corpo, com as linhas de expressão que estão aparecendo, com os fios brancos que estão crescendo... simples assim, acordei feliz!

Acordei feliz porque me sinto mais leve após a dor. Me sinto mais colorida... mais sorridente, mais engraçada, mais eu como eu era, entende? Eu como nunca deveria ter deixado de ser!!!

Acordei me aceitando. Uma mulher normal do cotidiano. Não sou modelo, não sou padrão. Não faço cremes caseiros pra cuidar da pele, embora pesquise as receitas. Não tomo chás emagrecedores, embora procure os ingredientes. Não fiz a caminhada que eu prometi fazer de manhã bem cedinho, aliás, nem acordei cedinho, pelo contrário, pus o cachorro que estava virado no jiraya para fora do quarto que era pra dormir mais um pouquinho (e ele se vingou fazendo xixi no sofá pela milésima vez, nem tanto, quarta vez vai)!

Acordei tão feliz comigo mesma que fiquei com dó de quem não me quer por perto, porque conviver comigo com meu bom (e também mau) humor é gostoso demais. Acordei me amando!

Acordei e fiquei ciente de que a dor me curou!



segunda-feira, 11 de julho de 2011

Tô aqui pra você sempre... (sempre?)

Perguntar a alguém "como vai você?" ou "tudo bem?"é algo tão comum em nosso dia a dia, que na maioria das vezes a pergunta só vem para complementar o "oi". Quando passamos por um conhecido na rua e dizemos "oi, tudo bem?", a pressa é tanta que nem dá pra ouvir a resposta. Mas e na rede quando conversamos com amigos via msn, facebook, twitter e todas as outras coisas do tipo, quando perguntamos "oi, td bem?" a um amigo, será que realmente queremos saber como ele está? Será que estamos dispostos (e com tempo) para "ouvi-lo?"

Tempo... tá aí um negócio que tá todo mundo sem não é? Eu não estou trabalhando, então na verdade tenho bastante tempo livre e talvez seja por isso que me sinta tão carente, mas a verdade é que o que mais tenho ouvido de amigos é "tá tão corrido... mas tô aqui sempre". A questão é, ou melhor as questões são... quão verdadeira é esta afirmação e quão prático é a extensão "mas tô aqui sempre"? Se a pessoa está "ali" mesmo, tá tão corrido assim que não tá dando nem para parar e escutar a resposta do "oi, tudo bem?" assim como fazemos com o conhecido que esbarramos na rua? No momento estou com meu tempo livre, mas será que quando meus dias estiverem cheios e "tão corridos" como dos meus amigos eu vou parar para ouvir a resposta do "oi, tudo bem?" de quem futuramente possa estar como estou hoje?

Ontem postei no face que preciso de intercessores e recebi uma mensagem perguntando o que que estava pegando e não foi simplesmente o tal do "oi, tudo bem?" e muito menos um "que que tá pegando?" só pra querer saber da minha vida de pura curiosidade (isso rola muito também). Foi uma pergunta sincera que dizia nas entrelinhas "eu quero saber pra tentar te ajudar de alguma maneira" e veio de alguém inesperado e alguém que eu sei que tem uma vida corrida e com bastante compromissos, mas que teve tempo e principalmente, sensibilidade de me perguntar "o que tá pegando?" E foi essa simples atitude que me fez cair no choro e me sentir querida e lembrada! Eu respondi bem rápido à pessoa que me fez a pergunta e contei de modo resumido o que tá pegando e rápido também veio a resposta de que essa pessoa iria estar comigo em oração de forma prática e real.

Putz, quer sensação melhor do que precisar de atenção e receber pra valer? Só a pergunta em si já havia me feito bem e a tréplica me deu esperança! Esperança na vida, esperança nas pessoas... esperança... uma coisa que nos abate quando estamos sem! E essa mesma atenção que eu ganhei ontem me fez pensar tudo isso que você está lendo aqui. Me fez refletir sobre em quantos "oi, tudo bem?" eu já perguntei aos meus amigos sem no fundo querer mesmo saber como estão. Quantos "tá tão corrido, mas tô aqui sempre" eu já usei como desculpa pra fugir da minha responsabilidade de amor com o próximo (muitas vezes nem tão próximo assim)? Quantos amigos tratei, ou tenho tratado como simples conhecidos que encontro pela rua?

Precisamos de profundidade nos relacionamentos. E estamos correndo pra quê? Por quê? De quê? De quem? Onde é que vai dar tanta correria? Qual o propósito?

Tô pensando em caminhar ao invés de correr...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sobre amar, perdoar e ignorar

Há pouco tempo atrás postei sobre o perdão e a vontade que dá várias vezes de fazer justiça com as próprias mãos (ou com as próprias palavras).
Outro dia estava ouvindo a Canção do perdão, do meu amigo Danni Distler e ela me motivou a procurar uma amiga com quem não falava há tempos e reatar essa amizade. Além de me motivar a liberar perdão a outras pessoas também. A letra é a seguinte:

Canção do perdão (http://www.youtube.com/watch?v=4En2_wR7oeQ)




Queria sumir às vezes
Pra não assumir meus erros
Reconhecer que meus maus desejos
Às vezes vencem
Eles me vencem
E o que me resta fazer 
É me arrepender, pedir desculpas
Pelas minhas tolices
Certa vez alguém me disse que perdão se dá de graça 
Mesmo que não se mereça
Perdoar é reflexo de amabilidade ímplicita no ser
Quem quer paz, precisa dar
Quem quer amor, precisa ter 
Perdão pra perdoar
Eu vou cantar a canção do perdãoo
Do arrepender e do amor
Eu vou expor, as feridas abrir
Pra nunca mais me ferir, essa dor
E vou me levantar sem orgulho ou razão
Pra perdoar quem já me machucou
É preciso passar pelo vale das lágrimas
Pra aprender pedir e dar 
Perdão


Essa música diz tudo que "meu eu" não quer fazer... perdoar de graça, se expor, abrir feridas, desfazer-se do orgulho e da razão... e passar por um vale de lágrimas!
Na minha opnião perdoar não é fácil, mas quando conseguimos dar esse passo, a vida fica mais leve. E o perdão será sempre uma escolha!
Acontece que nessa de reatar os laços com minha amiga, outra amizade se degringolou... e como faz numa hora dessas? E nem vou entrar a fundo na palavra amizade, porque isso é conversa para um outro post, mas enfim... um dos conselhos que recebi foi "ignora". Mas como posso ignorar alguém se Deus me chamou para amar pessoas? Uma outra amiga me disse que o contrário do amor, não é o ódio e sim o desprezo. Segundo o dicionário Michaelis online, temos:


ignorar
ig.no.rar
(lat ignorare) vtd 1 Não ter conhecimento de alguma coisa; não saber, desconhecer: Ignoro o grego. vtd 2 Não conhecer por experiência: Ignoro a vida militar. vtd 3 Não ter, não possuir (alguma qualidade ou defeito): Ignorava o medo. vpr 4 Desconhecer-se a si mesmo: O homem ainda se ignora em muitos pontos. vtd 5 Não tomar conhecimento por desprezo ou indiferença: Ignorou a presença do desafeto.
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=ignorar

desprezar
des.pre.zar
(des+prezar) vtd 1 Tratar com desprezo, sem respeito nem consideração; não prezar, menosprezar: Desprezava os invejosos. Desprezou-o com palavras arrogantes. vpr 2 Dar-se ao desprezo; rebaixar-se. vtd 3 Não dar importância a, não fazer caso de: Não despreze essa proposta. vtd 4 Não levar em conta; passar por alto; não considerar: Desprezei as decimais além da terceira casa. vtd 5 Dir Negar (o juiz) provimento ao recurso.
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=desprezar

Ou seja, amor e desprezo não andam juntos. Perdoar é reflexo de amabilidade ímplicita no ser. E amar, nesse caso, também é uma escolha. Confesso que ignorar as pessoas que nos fazem mal, nos dizem coisas ruins e pesadas e que não são verdades, seria muito mais fácil e cômodo, mas não estaria escolhendo amar! E se eu não perdôo de graça, a falta de perdão vai se tornando um ciclo vicioso: um que não perdoa o outro, que não perdoa o outro, que não perdoa o outro...
Mas amar e perdoar também não quer dizer ficar passando a mão na cabeça alheia, paparicando, bajulando. Muitas vezes o amor tem que ser duro, tem que ter postura entende? E amar não quer dizer aceitar as ofensas do "outro" e se esse outro não compreende ou não aceita o seu jeito de amar, perdoar e pedir perdão, a situação não está nas suas mãos e sim nas mãos de Deus e do Espírito Santo que convence. A justiça a Ele pertence e não a nós e nem as nossas mãos! Mas ainda fica a dúvida de como amar, sem ignorar, mas sem ficar de troxa na história aguentando ofensas e forçando um relacionamento que não lhe está sendo saudável... coméquefaz???


quarta-feira, 23 de março de 2011

Acho que Ele ainda encontra lugar em mim...

Hoje acho que encontrei um pouco do Espirito Santo que habita em mim ainda (ou que eu deixo habitar).

Para quem não sabe, em setembro do ano passado, minha irmã, quatro anos mais velha que eu, retirou um tumor do cérebro, um neurocitoma frontal, tentando ser mais específica. A cirurgia foi complicada e no dia seguinte teve um sangramento, quase morreu! Eu estava na reta final da faculdade, TCC pra entregar, várias complicações...

A cirurgia deu certo, o tumor foi totalmente removido... mas ainda existe risco de sequelas... uma delas, a mudança de personalidade.

Acho que ela (minha irmã) nunca teve noção do quanto eu a amo! Quando éramos crianças brigávamos muito, mas o tempo foi passando, fomos crescendo e nos tornando amigas.

Creio que quando deixamos Deus entrar nas nossas vidas passamos a amar as pessoas de maneira mais intensa também. E eu amo a minha irmã intensamente! Por muitas vezes ela fez papel de mãe pra mim. Ela nem imagina...

Durante os 3 primeiros anos da faculdade, muitas e muitas vezes ligava pra ela e eram duas horas no telefone ou skype. Ela sempre me ajudou de alguma maneira.

Ciumenta que só com relação a tudo, mas principalmente no que diz respeito a nossa mãe! Ciúmes de mim inclusive.

Logo após a cirurgia, ela ficou muito apática, não demonstrava emoção, sentimento... nada. Com o tempo ela foi melhorando, passou a sorrir, chorar...

Nós como família, esperamos que algumas coisas mudem... mas não contamos com a mudança de personalidade! É como se fosse uma nova pessoa na família, uma pessoa que estamos conhecendo e aprendendo a lidar!

Comigo em especial, ela mudou totalmente. Me trata com desprezo e agressividade. Mesmo sabendo que a culpa não é dela, muitas vezes dói ouvir as coisas que ela me diz e eu não aguento e simplesmente choro. Hoje foi um dia desses... um dia em que chorei pelo modo como ela tem me tratado. O que dói mais ainda é ver minha mãe sofrendo com isso também! Angustiada por não reconhecer a própria filha, se assustar com as reações dela e simplesmente não saber se as coisas voltarão a ser como antes, ou se podem piorar...

É angustiante essa situação, mas apesar de doer, apesar de saber que ela pode não voltar a ser a minha irmã de sempre... ainda continuo a amando. E é estranho, pois amo uma pessoa que não conheço bem e que existe a possibilidade de não querer se relacionar mais comigo, ou se relacionar somente o mínimo necessário! Mas em meio a essa dor, posso sentir o amor de Deus comigo... e só consigo pensar em quantas vezes o desprezei e não quis me relacionar com Ele... e Ele continou me amando.

Eu não sei pq tudo isso tá acontecendo na minha vida e na vida da minha família. Eu não sei pq com a minha irmã. Eu não sei o desfecho dessa história. Eu só sei que apesar de parecer que o mundo está desabando sobre minha cabeça, Deus está comigo!

sábado, 12 de março de 2011

Tá caindo um toró em mim!

Lendo um post no Facebook agora pouco comecei a pensar no momento em que estou da minha vida e que me sinto atravancada... sem conseguir sair do lugar pra crescer!
Sabe quando você se arrepende de algo na sua vida e sofre com isso? Pois é... eu tô assim. estagnei nesse ponto... não consigo ver o lado bom da coisa...
No mesmo post um amigo menciona uma música que se chama "Sobrevivi ao temporal" (letra da Raquel tavares e música do Danni Distler) e resolvi ouvi-la... e o resultado foi esse (os parenteses são meus):

Vivi e sonhei
acordei (e parei de sonhar!) vi a ferida ali
o buraco, o vazio,
chorei de dor (e continuo chorando)
senti o frio (e às vezes acho que vai ser inverno pra sempre)
caí na dura real (as vezes finjo que nada aconteceu)
não sabia se era esse o normal (mas já estou me acostumando)
não se pode voltar tão atrás, (mas acho que eu consegui)
cacos que não se ajuntam mais
o que senti não sei definir tão bem (não sei mesmo)
sei que muitas, muitas vezes chorei (muitas vezes choro)
corri pra Deus (acho que não tenho forças pra correr)
senti a confusão (tá muito confuso)
vasculhei o coração (não sei fazer isso)
deixei a raiva sair (não consigo)
pedi para entrar o perdão (as vezes nem quero)
a tempestade que  veio em cheio me atingiu (e com força)
arrasou, levou muito de mim, (se é que não levou tudo)
mas se não fosse assim seria eu quem sou? (e tá valendo ser assim?)
se era o mal a intenção, não destruiu meu coração (que coração?)
não quero achar que é normal (pior que acho que é)
sobrevivi ao temporal (ainda tem uma ponta de esperança que quer sobreviver)
 
 :'(